segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Eu acredito em fadas!

Me tornei um tanto quanto tímida, no meio de minha extravagância. Quer dizer, sempre fui muito escandalosa, mesmo sem querer. Em casos, nunca levei a sério a reação que poderiam ter as pessoas de mim. Afinal, quem perderia tempo reparando meus atos? – Foi onde sempre me enganei, pois as pessoas param, pensam e falam. Mas tanto faz.
Hoje venho falar de algo que de nada se iguala ao que sou. É sobre aquela antiga pureza que tinha, aquele sorriso alegre que fazia questão de esboçar até mesmo para estranhos, aqueles olhos sempre brilhantes e que mostravam curiosidade e vida.
Deixando de fora toda a responsabilidade (que na época não tinha), todas as novas descobertas, e as reações da adolescência.
A tão querida infância...
Hoje é dia das crianças, e como a tempos não venho aqui, e aproveitando que é uma data especial, quis me lembrar daquela época, que acabou a pouco tempo, mas que já faz certa falta.
A simplicidade, as risos, as brincadeiras... Era tudo tão bom. Você não tinha que se importar. Sua missão era se divertir o máximo que pudesse e tentar não dar muito trabalho aos pais.
E quem o fazia? Eu mesma sempre dei muito trabalho aos meus pais.  
Pulava de lá pra Ca, subia em todas as estantes, escalava muros (certa vez escalei as grades do portão da minha casa, e depois de tantos pulos, fui parar do outro lado da rua), enfim... Não tinha medo de nada. Arriscar era um desafio( E essa é uma das coisas que me faz mais falta, por ter me tornado tão insegura).
A maior preocupação que tinha era acordar na hora certa pra não perder o meu desenho favorito, a hora de dormir era esperada ansiosamente, pois com ela vinha minha mãe, com um livro na mão, pra me contar uma história. E era cada história linda... Que me fazia ter fé. Fé nas pessoas e no futuro. Fé na magia e nos contos de fadas. Sonhos nos quais eu era uma princesa e que tinha uma fada madrinha. A espera ansiosa pelo príncipe encantado, que como minha mãe dizia: Logo chegaria... E o feliz para sempre, o qual eu ainda espero.
Quando você cresce a magia vai ficando longe. Começa com o esclarecimento da inexistência do papai Noel, que segue pelo coelhinho da páscoa e da fada dos dentes... Logo vão te contando verdades que te equivocam cada vez mais... E assim se perde a inocência.
Mas amores, mesmo com todas as novas experiências que vivemos tendo, as responsabilidades que vão se acumulando rápido demais, desejo que não nos esqueçamos da criança que fomos. Tenhamos, mesmo que seja pouca, fé nas pessoas e no futuro... Acreditemos que as vezes milagres acontecem... Lutemos pra nos salvar dos bandidos maus, e tentemos sempre encontrar nosso príncipe encantado... E acima de tudo, não nos esqueçamos de que magia existe sim. E esta se resume em uma pequena palavra de quatro letras: Amor.
Feliz dia das crianças!                               

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