sábado, 26 de setembro de 2009

Passei os últimos dez minutos perguntando-me se sofria de depressão. Após muita meditação concluí que não é bem isso. Não há um vazio tão grande - apesar de existir uma tristeza desenfreada. E além disso essa tristeza não aparece sempre - ou melhor, não aparecia - até o final de julho. Em julho sofri algumas decepções que me levaram a frustração. Porém não era algo que me incomodava muito. Com a volta as aulas as coisas começaram a piorar. Minha tristeza passou a ser constante. Eu ficava - e ainda fico - fácilmente deprimida. Essa tristeza é resultado de um mundo de dúvidas, pressões, e bem, alguns comentários.
Me perguntava a razão da tamanha tristeza que sentia. A falta de auto-estima, as noites mal dormidas, a raiva incontrolável... Hoje, enquanto lia a nova edição da revista capricho, imaginei - com muito medo - que pudesse estar com uma doença que - apesar de não parecer para os adultos - é uma doença comum na adolecência. Então comecei a rever minha situação... Conclui que o que sinto não é bem depressão, e sim uma repressão. Digo, sinto-me bastante reprimida - dependendo do lugar onde estou. Semana passada perdi a vontade de ir á escola, de estudar, de tudo. Queria ficar dormindo o dia todo. Motivo? Eu sabia que se fosse á escola iria me encontrar com algumas pessoas que sempre me deixam mal. É realmente incrível. Sempre que me encontro com determinadas pessoas me sinto mal. Ontem a tarde fui á macatuba com a Ana, Ana Lucia e a Clara - no aniversário da Laís - e para ser sincera foi a melhor decisão que já tomei.
Ao chegar lá, apesar de - no começo - me sentir um pouco excluída - pois não conhecia ninguém - fiquei muito animada. Feliz... Coincidentemente não havia ninguém que me deprimisse lá. Mas será que é só coincidência ou não? Sempre que vejo-me distante de certas três garotas vejo-me muito melhor. E sempre que penso na possibilidade de encontrá-las afundo-me em um vazio sem fim. O sentimento de inferioridade, tristeza, ódio, medo e principalmente isegurança volta a mim.
Eu estou pensando sériamente em desistir de ir ao NoCapricho só por que elas vão. Não quero me ver reprimida ou deprimida. Conversei com a minha mãe e ela já me aconselhou - muito bem - que não andasse com elas e é o que vou fazer.
Não sei se é bullying ou qualquer outra coisa, mas não quero que isso evolua até um ponto em que me veja obrigada a realizar tratamentos médicos.
Melhor cortar o mal pela raiz. Tirar tudo o que for ruim, antes que me consuma.

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